terça-feira, 29 de setembro de 2009

Harmonize bem o vinho

Vinhos brancos
Com peixes, frutos do mar, risotos leves e carnes brancas, como: peru, frango e partes mais leve do porco combinam muito bem por ter em comum leveza, delicadeza e aromas delineados. A acidez e frescor do vinho branco realça o gosto das carnes brancas em geral.

Vinhos tintos
Com massas, risotos bem condimentados, caça, carnes de porco e de boi combinam melhor. As características técnicas do vinho tinto, seus taninos e corpo harmonizam com pratos mais robustos.

Vinhos espumantes como champagne francês e prosecco italiano
Combinam bem com aperitivos, fora de hora principalmente para receber as pessoas para almoçar ou jantar, pode ser servido também no prato de entrada quando for um prato leve. O champagne também é parceiro ideal para o caviar, assim como o prosecco combina muito bem com a feijoada.

Para os momentos fora de refeição como:

Manhã na beira da piscina, final da tarde substituindo o "chá das cinco", os vinhos brancos leves e espumantes são mais adequados.
No inverno ou em dias frios você pode servir também um tinto ou vinho do porto.

Para sobremesas procurem combinar o corpo doce do prato com o corpo e peso do vinho doce.

Por exemplo: A base de chocolate os portos vão muito bem. Depois a refeição ofereça sempre um porto após o café, é um estilo inglês nobre, que denota conhecimento, classe e preocupação com o seu convidado.

Regra geral:
O famoso casamento entre o vinho e o prato, nasceu e continua sendo o equilibrio entre o corpo (peso) do prato com o corpo (peso) do vinho, o prato sempre adequado, e um pouco mais delicado que o vinho.
Poderíamos comparar ao casamento dos seres humanos, sendo o prato a noiva e o vinho o noivo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

“O VINHO” SUA EVOLUÇÃO DEPENDE DE CUIDADOS

O homem que cuida do transporte do vinho, precisa sempre lembrar do profissionalismo, da honestidade e do amor que seu produtor deposita quando concebe a elaboração desta bebida dos deuses, por isso é fundamental que o Importador comece com cuidado desde a viagem de seus vinhos. A temperatura é o fator mais importante para o vinho. Médios e grandes vinhos são mais delicados do que estes mais populares de prateleiras de lojas e supermercados, eles são genuínos e não possuem sobre-vida através de produtos químicos, por isso tem que viajar em containeres climatizados e no escuro. É muito mais caro o transporte, mas é indispensável.

O Importador aqui do Brasil, tem a obrigação de armazenar todos os seus vinhos em ambientes climatizados, escuros e longe da trepidação.

O vinho é um ser vivo e sua evolução, seu arredondamento, maciez, personalidade, tipicidade, caráter e requinte dependem desses cuidados. É como deixar o homem sem alimento, sem saúde, sem amor. Ele morre.

Para o consumidor final, procure manter seus vinhos no lugar mais fresco de sua casa, deitados e longe da luz, não faça estoque por longo tempo (3 a 4 meses no máximo). O ideal seria você ter um ambiente climatizado a 15º graus centígrados com controle de umidade 75%, ou se utilizar de móveis climatizados que tem em oferta no mercado brasileiro, alguns até a preços bastante interessantes, de uso simples e prático, basta ligar na tomada e consome baixa energia, aí sim você pode ter um estoque maior e ter a garantia de beber o melhor que o vinho pode lhe oferecer.
Fonte

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bebidas III



Estados Unidos
Quando falamos de vinho e Estados Unidos, a Califórnia é o destaque, tendo em vista ser o local onde a cultura foi implantada pelos missionários franciscanos e que com o tempo foi se tornando característica dessa região. As primeiras videiras da California foram plantadas por volta de 1780 e permaneceram como base da vitivultura Californiana por um bom tempo. As principais regiões que se estabeleceram como produtoras de vinho , permanecem até hoje, Sonoma e Napa Valley. Existem outras regiões produtoras mas de menor importancia que são igualmente conhecidas. A qualidade e riqueza de seus vinhos está se tornando caracteristica marcante e isso tem repercutido em todo mundo. As peculiaridades dos vinhos californianos vem criando vários admiradores com o passar dos anos. Outra característica da região é a grande variedade de uvas encontradas na California devido ao grande número de produtores. As cepas mais plantadas são a Chardonnay e Cabernet Sauvignon, mas existem outras uvas como a Zinfandel e a Syrah que tem marcado grande presença na composição de alguns produtores com Cabernet e Merlot.

Austrália
Produz vinho há muito tempo, mas a revolução de qualidade começou há cerca de 30 anos. A colonização começou com prisioneiros, mas, logo, o país atraiu imigrantes europeus que começaram a semear videiras e a fazer vinhos. Esses vinhateiros procuraram principalmente as zonas mais frias do sul na Austrália Meridional, Nova Gales do Sul e Victória, onde se concentram hoje as grandes vinícolas. Segundo o "The Oxford Companion to Wine", a indústria vinícola começou a se estabelecer efetivamente no sul do país de 1820 a 1840. Por volta de 1870, o setor já era importante e a produção chegava a 8,7 milhões de litros. Vinte anos mais tarde, Victoria, sozinha, já produzia o dobro dessa quantidade. A phyloxera chegou à ilha em 1877 e fez com que Victoria perdesse a liderança para a Austrália Meridional. A praga permaneceu em Victoria, mas nunca chegou às zonas de Austrália Meridional e Nova Gales do Sul. Hoje, 164 mil hectares produzem 1,38 bilhões de litros de vinho, colocando a Austrália na sexta posição entre os produtores mundiais. O consumo interno está em torno de 22 litros por habitante. Os pioneiros levaram para o solo australiano uvas européias de qualidade, as vitis-vinifera. Na Austrália não há uvas não-viníferas ou híbridas. Encontramos apenas as grandes cepas da Europa, notadamente da França. A Syrah, rebatizada como Shiraz, ainda é a mais importante entre as tintas, mas a Cabernet Sauvignon está avançando. Entre as brancas, a Sémillon ainda é a mais difundida, mas os progressos feitos pela Chardonnay são impressionantes. Essas são as principais, mas encontramos também outras cepas, inclusive algumas de Portugal, usadas nas imitações de Porto.

Nova Zelândia

A vinicultura na Nova Zelândia começa em 1819 com a plantação das primeiras cepas, mas só no final dos anos 60, portanto há menos de 50 anos atrás, é que a industria vinícola começou a se modernizar e produzir vinhos de qualidade. É o país produtor mais meridional do Hemisfério Sul e as regiões produtoras estão principalmente na Ilha Norte, que concentra 70% da produção e onde são elaborados os melhores Pinot Noir da Nova Zelândia. Na Ilha Sul, a região de Marlborough ganhou fama mundial com a produção de excelentes vinhos brancos da cepa Sauvignon Blanc, que rivalizam com os melhores vinhos da região francesa do Vale do Loire.

África do Sul
No início de sua produção encontrávamos vinhos inexpressívos que não encorajavam o consumo . Hoje essa situação está diferente e a África do Sul elabora vinhos de alta qualidade que competem em concursos internacionais. Os vinhos com a uva Chardonnay são bem equilibrados, com aromas minerais e estilos marcantes. A Chenin Blanc é a uva branca mais plantada no país, mostrando a grande presença de vinhos brancos de qualidade. A uva emblemática da África do Sul é a Pinotage, resultado do cruzamento de Pinot Noir e Cinsault. No início produzia vinhos tintos desagradáveis e vulgares, mas a partir de 1990 renasceu como casta original, com a elaboração de vinhos de boa qualidade e agora é plantada em grande escala. Os grandes produtores estão elaborando vinhos de grande corpo, aromáticos e muito saborosos. As castas tintas mais plantadas no país são a Cabernet Sauvignon, a Shiraz, a Pinotage e a Merlot.

Argentina

A Argentina é o maior produtor e consumidor de vinhos dos paises que formam o bloco do chamado Novo Mundo e o produtor mundial. É também o 12º em consumo, tendo chegado à 90 litros per capita ano. Atualmente o consumo está por volta de 30 litros/ano. Esta queda acentuada no consumo obrigou os vinicultores a buscarem mercados internacionais para distribuir sua produção. Foi à partir daí que se processou uma verdadeira revolução na produção de vinhos na Argentina. Os vinicultores passaram a importar mudas de cepas européias, mais nobres, mudando o plantio dos vinhedos e também investindo significativamente em tecnologia de produção. A maior região produtora Argentina é Mendoza. Cerca de 90% do vinho fino para exportação é produzido nesta região que possui um clima extremamente favorável e saiu na frente na corrida pela modernização. A uva Malbec é sem dúvida a que melhor se adaptou ao clima quente de Mendoza, produzindo vinhos de ótima qualidade.

Chile

A história do vinho no Chile começou no Século XVI, junto com os conquistadores espanhóis e já em 1548 as primeiras cepas chegavam ao país. O Chile é sem dúvida nenhuma um país de grande importância para a vinicultura do mundo. Por ter sido poupado da praga da filoxera que se instalou em todos os vinhedos da Europa por volta da metade do Século XIX, passou a ser um grande exportador de mudas para os países por ela atingidos. A modernização da viticultura no Chile começou por volta dos anos 1850 com a importação de mão de obra de especialistas desempregados da França por conta da praga, melhorando muito a qualidade do vinho como um todo. As regiões vinícolas chilenas começam no norte pelo Vale de Elqui, passando por Limarí, Aconcagua, Casablanca e San Antonio. O vale de Maipo, bem próximo da capital Santiago, é o mais tradicional. Ao sul de Santiago estão os Vales de Cachapoal, Colchagua, Curicó, Maule, Itatata, Bio Bio e Malleco. Apesar da Carmenere ser a cepa emblemática do Chile, a Cabernet Sauvignon ainda é a mais plantada, correspondendo a 36% do vinhedo do país e produzindo vinhos magníficos. >

Uruguai

Os melhores vinhedos do Uruguai estão concentrados nas imediações da capital Montevidéu, na região de Canelones e em pontos isolados dos Departamentos de San José e Colônia. No norte do país, junto à fronteira com o Brasil, em Rivera na região de Cerro Chapéu, são produzidos vinhos de excelente qualidade. A maioria das Bodegas uruguaias são pequenas e familiares. 90%das propriedades tem área inferior a 5 hectares. No entanto, a preocupação com a qualidade é muito grande e os vinhedos com uvas viniferas representam hoje 70% das videiras do país. A uva emblemática do Uruguai, que se adaptou muito bem na região, é a francesa Tannat, que produz vinhos ricos em taninos e faz com que a sua adstringência combine perfeitamente com a suculência do churrasco uruguaio.

Alemanha

Há alguns anos atrás os vinhos brancos alemães, de garrafa azul, invadiram os supermercados brasileiros e vendidos a preços muito baixos. Eram vinhos sem qualquer qualidade e açucarados, mas de certa forma tiveram sua função, qual seja de habituar o brasileiro a beber vinho. No entanto, atualmente a Alemanha investe muito na qualidade, colocando seus vinhos brancos entre os melhores do mundo. A cepa branca Riesling, a mais plantada do país, produz vinhos de grande estrutura aromática, com acidez presente, bom corpo e muito longevos. As regiões vinícolas estão concentradas no oeste e no sul do país junto aos rios Reno, Mosel e seus afluentes, com vinhedos plantados nas encostas dos vales, onde a posição em relação à insolação é fator determinante da qualidade dos vinhos produzidos. A Alemanha é o 8º produtor mundial com cerca de um bilhão de litros/ano e um consumo per capita de 24 litros.

Brasil

As primeiras mudas de videira chegaram ao Brasil em 1932, trazidas por Brás Cubas, na comitiva de Martim Afonso de Souza. Mas foi só na 2ª metade do Século XIX, com a chegada dos imigrantes italianos na Serra Gaúcha, que a vinicultura tomou impulso. Hoje, os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Flores da Cunha, localizados na Serra Gaúcha concentram a maior parte da produção nacional de vinhos. Outras regiões merecem destaque especial:- Campanha Gaúcha, junto da fronteira com o Uruguai, nos municípios de Santana do Livramento, Bagé e Candiota. Campos de Cima da Serra, na região de Vacaria, no norte do Rio Grande do Sul. Vale do São Francisco, na fronteira da Bahia e Pernambuco, com vinhedos irrigados e duas colheitas anuais. Planalto Catarinense, a mais nova área vinícola brasileira, com importantes investimentos nos municípios de São Joaquim e Bom Retiro.

França

A França é o maior produtor de vinhos do mundo, com 5,74 bilhões de litros/ano (2004). Para falar sobre vinhos é preferível citar as regiões, pois cada uma tem sua característica, tipicidade e "terroir".

Principais regiões vinícolas da França:

Bordeaux, Borgonha, Champagne, Vale do Loire, Alsácia, Vale do Rhône, Provence, Languedoc-Roussillon e Sudoeste.

Bordeaux: É o maior vinhedo da França. Nesta região são produzidos a maioria dos vinhos mais caros do mundo tornando uma das mais famosas regiões vinícolas.

Principais castas cultivadas em Bordeaux são: Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc.

As principais sub-regiões de Bordeaux são: Médoc, Saint Emilion, Pomerol, Graves, Entre-Deux-Mers (para vinhos brancos, porém não muito famosos) e Pessac-Leognan.

Borgonha: Região localizada ao sudeste de Paris, com vinhedos em Chablis e ao sul da cidade de Dijon, até próximo de Lyon. Produz grandes vinhos tintos com a cepa Pinot Noir e magníficos brancos de Chardonnay.

Champagne: Localizada na região das cidades de Reims e Epernnay, produz o vinho espumante mais famoso do mundo, a base de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier.

Itália
Na Itália existem grandes extensões de vinhas, que vão do extremo norte até a Ilha da Sicília. As principais regiões são: Piemonte, Veneto, Friuli, Emilia-Romagna, Toscana, Puglia e as ilhas da Sicília e Sardegna. A Itália é um país propício ao cultivo de vinhas, pois tem clima e solo adequados e também características bem distintas em suas regiões o que faz com que seus vinhos se diferenciem de uma região para outra. Na tentativa de estabelecer melhores padrões para a classificação dos vinhos, o governo italiano criou em 1963 um sistema para diferenciar as diversas qualidades de vinhos tomando como base o sistema de classificação francês. Porém foi somente à partir de 1992, após a chamada lei Goria ( nome do Ministro da Agricultura da época) que realmente esta seleção passou a ser realmente respeitada. Isto foi fundamental para a elevação de qualidade dos vinhos italianos quando os produtores de vinhos passaram a reduzir a quantidade em favor da qualidade.

Classificação dos vinhos

Vino da Tavola (VdT): teoricamente os vinhos mais simples, às vezes na etiqueta encontramos apenas algumas indicações geográficas simples, e também pode aparecer a uva.

Indicazione Geográfica Típica (IGT): vinhos produzidos em determinadas regiões, com regras não tão rigorosas do que os das categorias superiores.

Denominazione di Origine Controllata (DOC): a mais importante, pois a maioria dos bons vinhos são desta classificação; às vezes traz no rótulo informações da comuna que foi feita o vinho.

Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG): topo da pirâmide; os vinhos submetem-se a exigências maiores, inclusive uma comissão que degusta todos os anos, podendo reprová-los. Quando isso acontece estes vinhos são vendidos sem a menção DOCG.


Espanha

A Espanha, como a maioria dos países da Europa, também tem tradição vinícola. Destina imensas áreas para o plantio de vinhas, porém sua modernização é recente. No ano 1970 foi criado o (INDO), Instituto Nacional de Denominacion de Origen. As regras da Espanha bem claras e descomplicadas. Joven: chamado “vino del ano”, engarrafado logo após a filtragem e clarificação Crianza: comercializado após envelhecido por dois anos, com o mínimo de seis meses em tonéis de carvalho. Reserva: Fica três anos na Bodega, com mínimo de 24 meses em tonéis de carvalho. É comercializado no 4º ano. Gran Reserva: Só safras ótimas. Fica 5 anos na Bodega, sendo 24 meses em tonéis de carvalho e 36 meses em garrafa. Comercializado no 6º ano. Regiões Vinícolas: As principais regiões são a Rioja, Ribeira del Duero, Catalunha e Jerez Rioja é famosa pelos vinhos finos. Ribera Del Duero, com seus vinhos potentes mas também muito elegantes. Catalunha pelas suas Cavas, grandes espumantes espanhóis. Jerez de la Frontera, talvez o vinho mais famoso da Espanha, alguns o consideram o estandarte do vinho Espanhol. A principal uva tinta é a Tempranillo que compõe a maior parte dos vinhos, com pequenos cortes de Garnacha. Hoje em algumas regiões já estão plantando uvas estrangeiras, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernert Franc.

Portugal


Historicamente, Portugal tem grande importância na vinicultura mundial, pois foi em 1756 que o Marquês de Pombal estabeleceu a 1ª região demarcada do mundo, o Douro, com a criação da Cia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro, atual Real Cia Velha, com o intuito de proteger a autenticidade do Vinho do Porto, com regras definidas, tentando evitar fraudes. O mais famoso vinho de Portugal é sem dúvida o Vinho do Porto, que na realidade leva este nome porque tinha na cidade do Porto seu principal canal de exportação sendo em Vila Nova de Gaia que os mesmos eram colocados em armazéns para envelhecer, pois o vinho na realidade é produzido na região do Douro. O Douro hoje não produz somente vinho do Porto, mas também ótimos vinhos de mesa. Por outro lado há quem diga que o vinho verde é o mais português dos vinhos. Bairrismos à parte, a verdade é que Portugal nos apresenta vinhos espetaculares. Outras regiões de muito destaque e qualidade são o Alentejo, o Dão, a Bairrada, a Extremadura, a Peninsula de Setúbal e a Ilha da Madeira. Portugal também tem um grande número de castas autóctones, inclusive algumas com nomes curiosos, como a Rabo de Ovelha, Bastardo, Donzelinho, Tinto Cão e Encruzado, entre muitas outras.


Foi descoberta no México quando, em uma plantação dos agaves, um raio caiu e partiu o coração da planta e o seu calor queimou o seu interior durante alguns segundos. Espantados , os nativos observaram que surgiu do seu interior um néctar aromático que foi bebido e reverenciado com medo por todos. Eles consideraram um presente dos deuses. Seu surgimento deu-se em meados do século XVIII.




Vodka é uma bebida destilada, conhecida por ser forte e transparente. Originária da Europa Oriental e possui teor alcóolico entre 35 e 60 % volume. A Vodka – agüinha em russo – é uma bebida mundialmente famosa por sua pureza e seu alto teor alcóolico. É um destilado obtido a partir de grãos ou tubérculos, sendo diluido em água até a concentração desejada. Popularmente a verdadeira vodka russa é aquela com 40% de teor alcóolico. As vodkas podem ser feitas de batata, centeio, milho e até arroz. Mas cada uma dessas matérias primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes. Seu processo de produção é demorado e requer várias etapas, seguindo a seguinte ordem: obtenção do mosto, destilação, retificação, filtração e purificação. Após todas essas etapas, o produto final obtido é estremamente puro, de alta concentração alcóolica – basicamente álcool puro e água – e, geralmente , com odores. Por tal motivo, algumas vodkas passam pelo processo de aromatização. Existem vodkas com aroma de limão, laranja e até pimenta. Assim, após várias etapas de produção, obtém-se vários “estilos” de vodka, sendo classificados basicamente como: Ocidental, Polonês e claro Russo. Um por um, cada estilo tem particularidades. O ocidental prima pela pureza e claridade. Aroma neutro e um sabor de álcool limpo combinando à suavidade. A Polonesa é caracterizada pela pureza, mas cria uma vodka de sabor e aroma mais acentuados. Por fim o Russo. Resulta em bebidas suaves de sabor marcante e agradável, marcado por uma sensação de queimação depois de ingeridas.



O Whisky é a bebida espirituosa mais consumida no mundo inteiro. Isso quer dizer que toda a gente têm uma idéia do que é o Whisky ou melhor, do que ele “sabe”. É uma bebida alcóolica ( minimo 40% de álcool) , que resulta da destilação de cevada maltada ou de outros cereais que foram previamente dissolvidos em água e fermentados por ação de leveduras e que cumpriu um estágio mínimo de 3 anos em cascos de carvalho. Têm características organolépticas ( cor, aroma, sabor) facilmente identificáveis. O Whisky tem uma personalidade única e de múltiplas facetas, tal como o país onde nasceu. A beleza de seus lagos e montanhas , o caráter diferente de cada região, fazem da Escócia uma região de grande originalidade. A origem da destilaria é incerta, a única certeza é a primeira referência escrita acerca da fabricação de Whisky na Escócia, que data de 1494. Depois de séculos de destilaria clandestina, foi no século XIX que o scotch realmente expandiu. As primeras grandes marcas de blends e o dinamismo comercial de alguns negociantes, permitiram salientar a qualidade do whisky escocês, essencialmente face aos seus rivais irlandeses. O single malts, que apareceram no mercado no final dos anos 60, são os olhos dos apreciadores, os mais nobres de todos os whiskies. As destilarias de malte estão espalhadas por toda a Escócia, o que pelas diferenças geológicas e climatéricas explica a diversisdade dos sabores e dos aromas dos puros maltes. Essa riqueza e essa diversidade fazem da Escócia o país do whisky.
Fonte:

Bebidas II




Foi descoberta no México quando, em uma plantação dos agaves, um raio caiu e partiu o coração da planta e o seu calor queimou o seu interior durante alguns segundos. Espantados , os nativos observaram que surgiu do seu interior um néctar aromático que foi bebido e reverenciado com medo por todos. Eles consideraram um presente dos deuses. Seu surgimento deu-se em meados do século XVIII.



Saquê é uma bebida fermentada tradicional do Japão, fabricada pela fermentação artificial do arroz; tomada geralmente quente e no começo da refeição. A primeira produção de saquê de que se tem notícia data do século III. e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas regiões do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje em torno de 1.600 fabricantes de saquê no Japão. No Brasil, a bebida é produzida por empresas como a Sakura e a Azuma Kirin.




Bebida alcóolica destilada a partir da destilação do melaço. Bebida secular, de caracteristicas refinadas e aroma suave. Originalmente era produzido em Cuba. Feitos de canas frescas e do seu melaço, a bebida começou a ser apreciada no século XVII, quando foi divulgada por um poderoso medicamento capaz até de “exorcisar os demônios do corpo”. Conta-se também que seu teor alcóolico ( entre 45 e 60 %), o tornou famoso entre os piratas do século XIX , os encorajando antes de combates e servindo como moeda de troca por escravos. É produzido principalmente nas ilhas do Caribe.




Licor é uma bebida alcóolica doce, geralmente misturada com frutas, ervas, temperos, flores, sementes, raízes, cascas de árvores ou ainda cremes. O termo vem do latim liquifacere, liquefazer, dissolver. Isto se refere às misturas que se empregam na fabricação da bebida. Os licores não costumam ser envelhecidos por muito tempo, mas podem ficar algum tempo descansando até que atinjam o sabor ideal. A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce, de alto teor alcoólico. Servido em pequenas taças, é ideal após as refeições. Sua composição leva açúcar, xarope, álcool, além de frutas, plantas e ervas, que dão o sabor característico de cada bebida. Há, porém, outras definições da bebida. Para os franceses, o licor é simplesmente um digestivo. Entre os ingleses, é um drinque específico, feito à base de um destilado ao qual se adicionou, por infusão, maceração ou redestilação, raízes, cascas de árvores, flores, frutas ou sementes. Já para os norte-americanos, o termo significa o mesmo que para os ingleses, mas os primeiros ainda criam certa confusão ao chamar licores de “cordials”, xarope aromatizado com teor alcoólico baixo ou inexistente.





O Jerez é um tipo de vinho fortificado liquoroso tipico da Espanha, envelhecido no sistema de Soleira, que consiste em um conjunto de barris de madeira usados para envelhecimento de bebidas. Seu nome é derivado da região onde é elaborado , Xerez da Fronteira , em Castelhano Jerez de La Frontera.



A grappa é uma bebida com teor alcoólico de 35% a 54% em volume, a 20ºC, obtida a partir de destilados alcoólicos simples de bagaço de uva, com ou sem borras de vinhos, podendo ser retificada parcial ou seletivamente. É admitido o corte com álcool etílico potável da mesma origem para regular o conteúdo de congêneres. Licor de bagaceira ou grappa é a bebida com graduação alcoólica de 18º a 54º G.L., tendo como matéria-prima a bagaceira.

Bebidas I

Bebida destilada à base de cereais e zimbro. É considerada uma bebida muito forte, com teor alcóolico superior ao Whisky. Surgiu no século XVII na Holanda, embora algumas reinvindicações fossem feitas creditando sua criação à um padre na Itália. Na Holanda foi produzido como um medicamento e vendido em farmácias para tratar dores de estômago. Mais tarde , para tornar seu paladar mais agradável foi aromatizado com o zimbro.



O Cognac é um brandy ( destilado de fruta) feito de vinho duplamente destilado, produzido na região de Cognac, no Sudoeste da França. Assim como o champagne, vinho espumante exclusivo da região de Champagne , o Cognac ou conhaque , só deveria ser chamado se fosse o brandy de vinho produzido na região que lhe deu o nome, mas sabemos , popularizou-se , para o bem ou para o mal. O Cognac surgiu por volta do século XII na França. Ali se produzia um vinho inferior, branco e de graduação alcóolica muito baixa, apreciado na Grã- Bretanha e nos países escandinavos. Porém, os produtores deste vinho tinham dois incovenientes na produção, a saber: muito delicado, ele se deteriorava rapidamente e também as taxas pesadas que o governo francês aplicava sobre as bebidas exportadas. A fim de sanar tais problemas, alguns viticultores decidiram destilar uma parte do vinho. O álcool obtido, de alta graduação , muito concentrado , seria exportado e o consumidor acrescentaria, água, obtendo um novo vinho. O concentrado também seria utilizado no aumento de graduação alcóolica do vinho branco comum. Entretanto, uma parte desse álcool, não foi exportada, nem incorporada ao vinho. Simplesmente ficou envelhecendo em barris de carvalho. Com o passar do tempo essa bebida adquiriu uma cor caramelo e perdeu muito de seu ardor. Nasceu assim, o cognac, cujas melhores marcas são produzidas, justamente em Cognac, uma das cidades de Charente. Grandes casas produtoras são Remy martin, Martell, Henessy . A produção do Cognac chegou a ser ameaçada. Antes da Revolução Francesa, o país estava sofrendo uma grande crise: a falta de alimentos. Luis XV , então decretou que as plantações de uvas fossem destruidas e dessem lugar a outros alimentos necessários para a população. A maneira ideal de servir o cognac é à temperatura ambiente e em cálices bojudos, para facilitar o contato com a palma das mãos e permitir um leve aquecimento, propiciando o desprendimento dos aromas da bebida. Agitando a taça, o aroma se destaca ainda mais. E quanto mais tiver sido envelhecido em madeira, mais atraente é o seu perfume.


A produção de vinhos em Champagne se deu em meados do século V. Ao longo dos séculos reis e rainhas foram coroados e celebraram seus casamentos na catedral de Reims, no coração da região. Seus vinhos, de alta qualidade, eram oferecidos nestas ocasiões e também em recepções em homenagem aos monarcas que visitavam a França. Por volta do séculos XII os vinhos de Champagne ganharam notoriedade e passaram a ser escolhidos para celebrações e eventos importantes. Foi somente no fim do século XVII que os vinhos de champagne se tornaram espumantes. Para se obter melhores resultados o método foi sendo aprimorado, com a pressão das uvas sendo feita lenta e gradual, muito parecido com o processo atual. No começo a fermentação natural começava no outono retardando o processo com o início do frio de inverno nas adegas. Desta maneira era retida uma porção de açucar e assim que a temperatura começasse a subir com a chegada da primavera, a fermentação começava novamente. Após algum tempo os barris foram substituidos por garrafas que preservavam melhor sua efervecência. A partir de 1927 foi definida a denominação de origem controlada ( AOC) em uma área de 34000 hectares que é administrada pelo Institut National des Appellations d’Origine, cuja função é controlar a produção com base nas regras existentes para garantir a qualidade do champagne e evitar falsificações. As uvas que compõem o champagne são a Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay. Quatro diferentes famílias de champagnes podem ser identificadas: Champagne com CORPO Sensual , poderoso, estruturado e intenso com aromas amadeirado, especiarias e frutas vermelhas Champagne com ESPÌRITO Vivo , claro e delicado com aromas cítricos e gramíneos Champagne com CORAÇÃO Generoso com aromas de brioches , canela e mel Champagne com ALMA Maduros, completos e ricos, com sugestões de especiarias ( rosès e demis)




A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereias maltados como a cevada, a qual acredita-se que tenha sido a primeira bebida alcóolica desenvolvida pelo homem. A fabricação da cerveja é baseada num principio simples e antigos – açucares naturais de fermentação são extraidos de um malte de cereal usando água quente (amassado). Registros romanos dos primeiros séculos constam que uma bebida fermentada de cereal foi consumida regularmente na Europa. Durante mais de dois mil anos, os monges europeus produziram e consumiram cerveja por a consideravam mais saudável que a água. As diferenças de grãos e as peculiaridades no processo de maceração e fermentação determinam o tipo de cerveja produzida.





A cachaça, aguardente de cana ou pinga é uma bebida alcoólica tipicamente brasileira. Seu nome pode ter sido originado da velha língua ibérica – cachaza – significando vinho de borra, um vinho inferior bebido em Portugal e Espanha, ou ainda, de "cachaço", o porco, e seu feminino "cachaça", a porca. Isso porque a carne dos porcos selvagens, encontrados nas matas do Nordeste – os chamados catitus – era muito dura e a cachaça usada para amolecê-la. Carvalho (1988). Obtida da fermentação da cana-de-açúcar e sua posterior destilação, usada como coquetel da mundialmente conhecida Caipirinha. A diferença básica entre a aguardente de cana e a cachaça está na origem da matéria-prima. Enquanto a aguardente de cana é feita diretamente a partir do destilado da cana, a cachaça é feita a partir do melaço resultante da produção do açúcar de cana.




Um pouco menos conhecido que o seu “irmão”, o Armagnac é um eau-de-vie, feito com as mesmas uvas do Cognac, passa pelo mesmo tempo de envelhecimento em barris de carvalho, mas é na destilação que ocorre a diferença crucial entre os dois. O Armagnac é purificado apenas uma vez, o que faz dele um pouco mais aromático, aveludado e redondo, contrastando com a austeridade e potência do Cognac.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vinho do almoço de domingo



Meus amigos vieram almoçar aqui em casa, e este foi o vinho de domingo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aniversário no Tokay win bar







Decoração de uma das paredes







Dia 08.09 foi o aniversário do nosso amigo Gustavo, fomo jantar no Tokay wine bar, no Cambuí em Campinas. A esposa dele(Alessandra) tirou as fotos, pois esqueci minha máquina. O Sommelier José Hilton me explicou os vinhos, foi muio gentil. Coloquei os vinhos que tomamos acima, aproveitei para tirar fotos dos rótulos para colocar no diário de vinhos que ganhei do meu marido.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CHEGA DE QUEBRA DE TAÇAS EM CASA - TRITAN SCHOTT

Eu comprei por enquanto só duas, pois já tenho um conjunto de copos de cristais do casamento, com todos os tipos de bebidas.


CHEGA DE QUEBRA DE TAÇAS EM CASA - TRITAN SCHOTT

Para quem quer comprar:

Nada pior do que, depois de um jantar com vários amigos em casa, você descobrir no dia seguinte que, na hora de lavar as taças, várias se quebraram por descuido. Essa situação poderia ser eliminada, ou mesmo diminuída, se na hora de escolher suas taças você tivesse optado pela linha alemã Schott.

Os novos copos e taças de cristal da Schott Zwiesel são extremamente fortes e resistentes. O brilho intenso e duradouro é similar ao de um diamante. Após anos de pesquisas e investimentos, e com a colaboração da Universidade de Erlangen, a Schott Zwiesel conseguiu criar um novo conceito em taças e copos de cristal.

A utilização de elementos tecnicamente inovadores aliados a um processo de produção de última geração propiciou o desenvolvimento dos copos e taças de cristal mais resistentes, mais brilhantes e mais transparentes do mundo.
O cristal de titânio, inventado pela Zwiesel Kristallglas AG é completamente livre de chumbo e bário, e 60% mais resistente e durável do que o cristal de chumbo.
A tecnologia TRITAN oferece um cristal temperado que aumenta muito a sua durabilidade. Portanto:

1. São as taças e copos de cristal mais fortes e duráveis existentes no mercado atualmente;

2. São os copos e taças de cristal mais transparentes e brilhantes do mundo;
3. São os copos e taças de cristal mais resistentes a máquinas de lavar louças do mundo;
4. Quebra reduzida (até 60% comparado ao cristal de chumbo).

Realmente, é uma inovação que faz diferença.
Fernando Assad Abdallahttp://www.doural.com.br/
JOGO COM 6 TAÇAS BORGONHA FORTÍSSIMO SCHOTT ZWIESELPreço R$ 226,10 - Link para o produto: Clique aqui

JOGO COM 6 TAÇAS PARA VINHO TINTO LINHA DIVA SCHOTT ZWIESEL *PRODUZIDO NA ALEMANHA *CRISTAL COM TITÂNIO *302 ML
O Copo de Cristal mais Apropriado para máquinas de Lavar- Louças do Mundo.
Após mais de 1000 testes independentes em ciclos de lavagem em máquinas de lavar-louças, nossos copos de cristal não apresentaram quebras ou manchas e mantiveram seu brilho original. O Copo de Cristal mais Brilhante do Mundo. Com um processo exclusivo de produção e a introdução de materiais inovadores, a Schott-Zwiesel apresenta um conceito pioneiro em resistência e durabilidade para copos de cristal.
O resultado é a garantia de um copo a prova de acidentes e de grande durabilidade.
JOGO DE 6 TAÇAS PARA VINHO BORDEAUX LINHA CLASSICO SCHOTT PRODUZIDO NA ALEMANHA *CRISTAL COM TITÂNIO *645 ML


O Copo de Cristal mais Apropriado para máquinas de Lavar- Louças do Mundo. Após mais de 1000 testes independentes em ciclos de lavagem em máquinas de lavar-louças, nossos copos de cristal não apresentaram quebras ou manchas e mantiveram seu brilho original. O Copo de Cristal mais Brilhante do Mundo. Com um processo exclusivo de produção e a introdução de materiais inovadores, a Schott-Zwiesel apresenta um conceito pioneiro em resistência e durabilidade para copos de cristal. O resultado é a garantia de um copo a prova de acidentes e de grande durabilidade.

JOGO COM 6 TAÇAS BORGONHA FORTISSIMO SCHOTT ZWIESEL
O cristal de Titânio, inventado pela Zwiesel Kristallglas AG é completamente livre de chumbo e bário, e 60% mais resistente e durável do que o cristal de chumbo.
A tecnologia TRITAN oferece um cristal temperado que aumenta muito a sua durabilidade.
JOGO COM 6 TAÇAS PARA MARTINE CLÁSSICO SCHOTT ZWIESEL CÓD.:109398
MAIS DETALHES
por: R$ 219,90
em 10x de R$ 21,99 sem juros no cartãoConfira todos os nossos produtos SCHOTT ZWIESEL

JOGO COM 6 TAÇAS DE VINHO BORDEAUX CONGRESSO SCHOTT ZWIESEL (COD:113774)
MAIS DETALHES
por: R$ 156,30
em 10x de R$ 15,63 sem juros no cartãoConfira todos os nossos produtos SCHOTT ZWIESEL

JOGO COM 6 TAÇAS PARA MARGARITA SCHOTT ZWIESEL (COD:111234)
MAIS DETALHES
por: R$ 327,20
em 10x de R$ 32,72 sem juros no cartão

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Recebi selinho da VejaBlog

Image and video hosting by TinyPic
Hoje recebi um e-mail da vejablog dizendo que :
VejaBlog Seleção dos Melhores Blogs/Sites do Brasil!http://www.vejablog.com.br
Parabéns pelo seu Blog!!!
Você está fazendo parte da maior e melhor seleção de Blogs/Sites do País!!!
- Só Sites e Blogs Premiados -
Selecionado pela nossa equipe, você está agora entreos melhores e mais prestigiados Blogs/Sites do Brasil!
O seu link encontra-se no item:
- Os links encontram-se rigorosamente em ordem alfabética -

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como receber seus convidados e Ritual para um jantar

Decorar com flores, dar requinte e conforto aos seus convidados. Qual o melhor dia? Hora? Almoço ou jantar? Montar a mesa com os melhores pratos, talheres, copos de cristais modernos para vinho e água, guardanapos de linho, dois a três dias de preocupação e cuidados com o que servir, quem irá servir, quem vai cozinhar, haverá um chef?


O brasileiro está entre os mais receptivos e acolhedores povos do mundo, foi classificado entre os 10 que melhor recebe em suas casas. Os almoços e jantares são sempre charmosos e carinhosos.
Porque não nos sofisticamos e buscamos seguir um ritual conhecido como “perfeito” no mundo da eno-gastronomia?


Vocês vão ver agora como combinar melhor todo o ritual anterior com a arte de servir bons vinhos.


Às vezes as pessoas evitam este tema, pois acham que vão gastar demais. Minha intenção é que todos tenham acesso a estes momentos dentro do custo possível de cada um e saiam da mesmice, oferecendo almoços, jantares ou festas sem nenhum charme no serviço, na comida, no vinho ou nos copos.


Todo almoço ou jantar é muito parecido, é muito importante seguir as tradições seculares, harmonizando o prato e o vinho pelo seu encorpamento.


- Receba com a mais espiritual e alegre das bebidas: o espumante, pode ser um bom Champagne ou um excelente Prosecco, com appetizers e delicadezas gastronômicas.
- Busque servir o primeiro prato leve, com peixes, frutos do mar, carnes brancas, etc, e combine com um bom vinho branco seco. - No prato principal, sirva algo mais encorpado, como caças, pastas ou carnes diversas ao molho, com mais personalidade, e combine com o que você puder servir de melhor em vinhos tintos.


- Na sobremesa, nunca esqueça de servir um vinho doce, branco ou tinto combinando com o tipo da sobremesa, exemplos: os vinhos brancos doces são para as sobremesas mais delicadas, os tintos, como Porto, acompanham melhor as sobremesas a base de chocolate.


Este é o básico, mas existem algumas diferentes formas de servir. Você também pode receber com um bom vinho do porto. Na entrada servir um doce Sauternes com foie gras, vinhos doces com queijos fortes, vinhos tintos com queijos leves e até bebericar um vinho doce após o café, junto com o charuto. Cuidado! Se você for receber apreciadores de charuto, prepare o ambiente para tal e também não se esqueça de trocar os copos adequados para cada vinho, este ritual é um dos mais sofisticados.


Para você, minhas sugestões de vinhos em tais categorias:A quantidade normal é de 1 garrafa para 2 ou 3 pessoas.




DIA-A-DIA


*Para receber:Prosecco di ValdobbiadeneCol di Salici – (Veneto)
“Espumante Italiano, sensacional, leve, frutado, com final seco e agradável”.


*1º Prato:Chardonnay 2008Viña Haras de Pirque – (Chile)
“Vinho branco de grande personalidade, paladar excepcional, linda cor e gosto de frutas cítricas.


*Prato principal:Chianti Clasico Poggio Rosso 2001San Felice – (Itália)
“Tinto fantástico, frutas vermelhas, personalidade forte, bem delineado, final maduro”.


*Sobremesa:Muscat Beaumes de Venise 99Vidal Fleury – (França)
“Vinho clássico da França região de Vidal Fleury, harmonioso, bem equilibrado, com aromas de frutas vermelhas intensas”.

MOMENTO ESPECIAL


*Para receber:Champagne Brut RéserveMaison Philipponnat – (França)
“A fineza deste champagne aparece como uma suprema elegância na gama aromática e as borbulhas finíssimas”.


*1º Prato:Chablis 1er Cru “Cote de Léchet” 98La Chablisienne – (França)
“Grande Chablis da famosa Cave La Chablisienne, tem cor brilhante, aromas florais delicados e toque mineral”.


*Prato principal:Corton Grand Cru “Renardes” 95Domaine Prince Florent de Mérode – (França) “Um dos Grands Crus mais intenso e delicado desenvolve incríveis aromas complexos de cereja, alcaçuz e couro”.


*Sobremesa:Château Bouyot 98Sauternes – (França)
“Um Sauternes de cor dourada brilhante, persistência aromática de frutas secas, na boca é doce e complexo.


MOMENTO SOFISTICADO


*Para receber:Champagne Grand Blanc Millésime 99Maison Philipponnat – (França)
“Elaborada somente com uvas brancas e com a excepcional safra de 95, impressionante pela fineza e persistência na boca”.


*1° Prato:Puligny Montrachet 1er Cru “Les Perrières” 98Domaine Etienne Sauzet – (França)
“Expressão maxima da uva chardonnay, é uma extraordinária sinfonia de aromas frutados, amêndoas e brioche”.


*Prato principal:Château Haut Brion 94Pessac-Léognan – (França)
“1er Grand Cru Classe impressionante pela concentração, profundidade e elegância dos aromas. Uma garrafa de exceção!”


*Sobremesa:Château Rieussec 94Sauternes – (França)
“Os aromas de rosas e especiarias extravagantes conferem a este licoroso uma dimensão superior”.



Observação: Os vinhos poderão ser outros, claro! Argentinos, Californianos, Australianos, Espanhóis, Portugueses, desde que o nível seja equivalente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cuidados & Prazeres

Lopes, O Homem do vinho.


O vinho exerce mudanças diversas em nosso comportamento, exige de nós o aprimoramento da culinária para uma harmonização perfeita. Provoca um comportamento mais alegre, mas ao mesmo tempo austero e sensível. Aproxima os amigos, cria facilidades nas conversas e deixa o ambiente mais leve. O vinho força o ser humano a descobrir que a poesia não é somente escrita, mas também líquida; que precisa de atenção, respeito e cuidados para ser interpretada. Isso eleva o nosso grau de sensibilidade, o que influencia em todos os aspectos da vida. Para desfrutar de uma boa garrafa de vinho, não basta simplesmente bebê-lo, é necessário observar a garrafa, sua safra, sua cor e seus aromas. Sentir na boca o conjunto, o sabor, e a persistência. Esta percepção renova a personalidade, o caráter e a alma de cada vinho. A história do produtor acrescenta emoção à bebida. Você saberá que aquele homem da terra, fez tudo com muito cuidado e respeito para que alguém em alguma parte do planeta possa apreciar. Para se avaliar um bom vinho, não deveriam existir preconceitos, pois todos os vinhos do mundo merecem ser degustados.


Procure sempre escolher e comprar seus vinhos em importadoras sérias e tradicionais, de pessoas reconhecidamente cuidadosas ao escolher a origem e os produtores. Confira se o produto é transportado em containers climatizados, e armazenados no Brasil em ambientes também climatizados, longe da luz e da trepidação.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O CHARME, ELEGÂNCIA É A FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA O BOM VINHO.

Muita gente fala do vinho, acessório, dita moda e acaba complicando, alguns deles se anunciam até Enólogos, não é verdade! Enólogo é o profissional que se formou em enologia e trabalha dentro das famosas caves, elaborando o vinho. Ele é um profissional atualizado tecnologicamente e vive intensamente em seu Terroir a poesia do vinho e a natureza da safra.

Muita gente também orienta o consumidor a escolher seus vinhos e copos se baseando em notas ou prêmios dadas por escritores e revistas americanas. Ora! Eu poderia dizer que me lembra muito críticos de cinema – 3% gostam do mesmo filme que eles – 97% apreciam o que eles menos gostam.

Acho fundamental os amantes do vinho (Enófilos) se unirem e de maneira compromissada divulgar os melhores vinhos, os melhores copos de acordo com a característica do gosto e da gastronomia do seu país.


Mais se tratando de copos adequados para o deleite total de um bom vinho, siga as instruções:
Eles precisam ser:

Transparentes (100%) – Para a beleza estética à mesa e promover o visual das nuances de cores do vinho, o copo nunca deve ser colorido ou grosso. A alma e o espírito do vinho devem ser apreciados com muita delicadeza.

Grandes e leves – Grandes ou altos para oxigenar bem o vinho, deixar mais rápido o vinho pronto para beber. Leves para ser confortável ao gira-lo, para desprender o aroma ou o bouquet e também para ser segurado à mão por algum tempo (ex: festas, coquetéis), os copos nunca devem ter o globo com espessura grossa e nem a base pesada.

Modernos desenhos – Nos últimos 50 anos a nobreza à mesa vem mudando, tecnologicamente os copos progrediram para acompanhar o desenvolvimento e a evolução dos vinhos. Beber um Pinot-Noir em um copo de Brunello, ou um Chardonnay em um copo de Cabernet-Sauvignon pode alterar de 20% a 40% o resultado do vinho.

Cuidado com os costumes antigos, aqueles que servem água no copo grande, vinho tinto em um copo menor e o vinho branco em um minúsculo copo, isto é ultrapassado e denota falta de conhecimento.

O mais importante de tudo é que os copos para serem 100% transparentes, altos, leves e com desenhos adequados aos tipos de vinhos, precisam ser produzidos por verdadeiros artistas, os melhores são os alemães e austríacos, que usam as melhores matérias primas – o cristal e o chumbo alemães e verdadeiros artistas para sopra-los.

Para você receber e servir bem, tanto em casa, como em um restaurante e poder seguir um ritual perfeito da cultura e romantismo do vinho, vou sugerir 6 maravilhosos copos que preenchem todas as necessidades de servir um pequeno, médio e grande vinho, fazendo a leitura perfeita que seu criador sonhou em um dia alguém apreciar.




A
COPO TIPO BORDEAUX
B
COPO TIPO BORGONHA
C
COPO PARA VINHO BRANCO
D
COPO PARA CHAMPAGNE
E
COPO PARA ÀGUA
F
COPO PARA ÀGUA AZUL