quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sobre Tampas e Roscas

Uma das maiores polêmicas do mundo viti-vinícola, a tampa de rosca ou screwcap, em inglês, está invadindo nossas casas (ou adegas, seria melhor). Produtores de todo o mundo, desde os pioneiros neo-zelandeses e australianos até os tradicionalistas franceses estão substituindo por experimentação, plena confiança ou resignação suas tradicionais rolhas de cortiça pelas tampinhas metálicas de girar.

Robert Parker, o mais renomado guru dos vinhos em todo o mundo, não deixou passar em branco quando fez suas "12 predições sobre mudanças sísmicas que influenciarão a forma como compramos, o que compramos e quanto pagamos" em vinho, na revista americana Food and Wine. Segundo ele "vinhos engarrafados com rolhas serão minoria em 2015", pois mais e mais vinícolas de todos os níveis estão mudando para as roscas os vinhos a serem consumidos entre 3 e 4 anos (cerca de 95% por cento dos vinhos do mundo).
O chefe de adega Michael Kerrigan se surpreende com a resistência de parte do público em entrevista à Liquor Watch da Austrália: "É estranho que exista, uma vez que algumas das mais caras bebidas alcóolicas do mundo (single malts, etc.) são fechadas com rosca e têm total aceitação do mercado".
O que as tampas de rosca possuem de tão importante que tantos produtores optam por substituir o charme das antigas rolhas por tampinhas metálicas?

1. Em primeiro, e mais importante, lugar: elas não afetam o vinho.
As rolhas, elaboradas com a casca do sobreiro, estão sujeitas a fungos e contaminações que podem modificar diretamente o vinho.

2. Não estão sujeitas a movimento.
Por serem seladas com alta-pressão, mudanças de temperatura e pressão interna da garrafa não podem permitir a entrada de oxigênio nas garrafas, como podem quando são suficientes para movimentar as rolhas.

3. O isolamento é completo, impedindo a oxidação prematura do vinho.
De forma que podemos esperar de cada garrafa exatamente o que se declara dela, sem variações abruptas de características e de qualidade.

Sem dúvida nenhuma o vinho está imageticamente relacionado às rolhas de cortiça e aos saca-rolhas, ao ritual do corte das cápsulas e ao trabalhoso (e às vezes cansativo) esforço de se retirar a rolha. Não teremos, porém, escapatória: cada vez mais vinhos, de diferentes níveis de qualidade, utilizarão as novas, seguras, mas menos estéticas tampas de rosca.
A Screwcap Initiative, grupo neo-zelandês de viti-vinicultores que difunde a utilização da tampa de rosca, possui um completo site com todas as informações necessárias sobre o funcionamento e utilização das tampas de rosca.
Fonte

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ferías

Vou tirar uns dias para descansar com meu marido, em breve eu volto.

Beijos

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Queijos e Vinhos




Alouette – Queijo cremoso, de massa fresca e aerada.Vinho: Branco leve seco, como o Muscadet, do Loire ou Collio, do Friuli.

Brie – Maturado, de massa mole e casca (bolor) branca, pode ter sabor intenso.Vinho: Branco jovem, de uva Chardonnay ou Champagne.

Camembert – Sabor ligeiramente picante, macio, cremoso, com mofo branco sobre a casca.Vinho: Branco de uva Sauvignon-Blanc.

Chèvre – Preparado com leite de cabra, tem acidez elevada.Vinho: Branco com boa acidez e frescor, de uva Sauvignon-Blanc, como Sancerre ou de uva Riesling.

Emmental – Suíço, parecido com o Gruyère, com massa mais elástica grandes furos e sabor mais frutado.Vinho: Branco frutado ou Tinto de uva Pinot-Noir, como os da Borgonha (França).

Gouda – Holandês, de sabor suave, semimole, cremoso, com pequenos orifícios.Vinho: Tinto, de médio corpo, leve e frutado, complexo como a uva Sangiovese, Tempranillo.

Gorgonzola – Italiano, maturado, de leite de vaca e massa cozida, com sabor picante. É macio, consistente e ligeiramente quebradiço, caracteriza-se pelos veios azulados.Vinho: Branco doce licoroso, como o Sauternes ou Late-Harvest.

Gruyère – Queijo com orifícios arredondados, consistentes.Vinho: Indicação segue a do Emmental.

Parmesão – Maturado forte, de massa dura e textura granulada, preparado com leite semidesnatado.Vinho: Tinto encorpado (pesado na boca, em geral, bastante escuro e com teor alcoólico), como Amarone della Valpolicella, Barbaresco, Châteauneuf-du-Pape ou Brunello.

Percorino – Italiano, maduro, de massa dura, é produzido com leite de ovelha.Vinho: Tinto encorpado, como no caso do Parmesão.

Provolone – Defumado, de sabor acentuado, consistência macia e firme.Vinho: Branco seco, de uva Chardonnay ou tinto de uva Syrah.


Roquefort – Francês, maturado, de massa cozida, preparado com leite de ovelha, tem sabor picante e veios azulados.Vinho: Branco doce, como o Sauternes.
Lopes, O Homem do vinho.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Harmonize bem o vinho



Vinhos brancos com peixes, frutos do mar, risotos leves e carnes brancas, como: peru, frango e partes mais leve do porco combinam muito bem por ter em comum leveza, delicadeza e aromas delineados. A acidez e frescor do vinho branco realça o gosto das carnes brancas em geral.







Vinhos tintos com massas, risotos bem condimentados, caça, carnes de porco e de boi combinam melhor. As características técnicas do vinho tinto, seus taninos e corpo harmonizam com pratos mais robustos.







Vinhos espumantes como champagne francês e prosecco italiano combinam bem com aperitivos, fora de hora principalmente para receber as pessoas para almoçar ou jantar, pode ser servido também no prato de entrada quando for um prato leve. O champagne também é parceiro ideal para o caviar, assim como o prosecco combina muito bem com a feijoada.







Para os momentos fora de refeição como: Manhã na beira da piscina, final da tarde substituindo o "chá das cinco", os vinhos brancos leves e espumantes são mais adequados. No inverno ou em dias frios você pode servir também um tinto ou vinho do porto.







Para sobremesas procurem combinar o corpo doce do prato com o corpo e peso do vinho doce. Por exemplo: A base de chocolate os portos vão muito bem. Depois a refeição ofereça sempre um porto após o café, é um estilo inglês nobre, que denota conhecimento, classe e preocupação com o seu convidado







Regra geral: O famoso casamento entre o vinho e o prato, nasceu e continua sendo o equilibrio entre o corpo (peso) do prato com o corpo (peso) do vinho, o prato sempre adequado, e um pouco mais delicado que o vinho. Poderíamos comparar ao casamento dos seres humanos, sendo o prato a noiva e o vinho o noivo.



















Fonte

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Recebi o primeiro selo deste blog!!





A Lira do blog cozinhafacil.blogspot.com me deu o primeiro selo deste blog, muito obrigadaAs regrinhas para terem os selinhos são:

postar os selinhos postar o blog que enviou passar para 8 blogs

Escrever 8 características pessoais

3 coisas que mais gosta nos blogs : Boa visualização, assuntos que tenho interesse

avisar blogs indicados.

Estou repassando para o pessoal que vier me visitar e quiser pegar.