quarta-feira, 29 de julho de 2009

Temperatura de Vinhos

Vinhos verde que tomei com bacalhau, ficou perfeito.







A temperatura a que é servido o vinho tem um papel preponderante nas suas qualidades organolépticas. É certo que existe uma temperatura aconselhável para beber um vinho, mas também cada pessoa tem o seu gosto.

No entanto, vá pelo seguro e siga as indicações da Companhia dos Petiscos para melhor desfrutar um vinho:

Os aromas e o bouquet permanecem exaltados a 18ºc, diminuem a 12ºc e quase se neutralizam abaixo dos 8ºc.Em termos de sabor, temperaturas muito baixas (inferiores a 6 ou 8ºc) adormecem o paladar, por exemplo, um vinho branco seco com acidez de 7 g/Lt pode parecer muito mais ácido a 18ºc. Mas se for bebido a 10ºc, a acidez «transforma-se» em frescura. Pequenas diferenças que fazem a diferença.

20º
19º
18º Vinhos tintos
17º Vinhos tintos
16º Vinhos tintos Vinho do Porto Vintage
15º
14º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incluído)
13º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incluído)
12º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incl.) Vinhos generosos (Vinho da Mad. e Porto incl.)
11º Vinhos brancos Vinhos generosos (Vinho da Madeira e Porto incluídos)
10º Vinhos brancos Vinhos generosos Vinho Rosé Vinhos brancos novos
9º Vinhos brancos novos
8º Vinhos brancos novos Vinhos espumantes
7º Vinhos espumantes
6º Vinhos espumantes






Fonte

Vinho Verde é um produto único no mundo, uma mistura de aroma e agulha que o torna numa das mais deliciosas bebidas naturais. Sua historia remonta desde a ocupação Romana.

Historicamente conhecida como o berço de Portugal, o Vinho Verde possui um alto índice pluviométrico, aproximadamente 1500 mm. por ano. As chuvas se alongam irregularmente por todo o ano, mas tornam-se mais intensas no inverno e na primavera. Densamente povoada, foi dali que partiram os primeiros movimentos migratórios que retiraram os muçulmanos do país.

Existem inúmeras referências à cultura da vinha na região, cujo início foi por ordens da igreja e total apoio da coroa portuguesa. A indústria vitisvinífera somente percebeu sua importância nos séculos XII - XIII, quando o consumo de vinho tornou-se popular entre os habitantes da região entre o Minho e o Douro.

Há um documento emitido em 12 de março de 1261 pelo Rei D. Afonso III, concedendo aos habitantes de Monção a posse das vinhas. Em 1295 os Ingleses pagaram 3 libras por uma pipa deste vinho, para celebrar a entronização de um Bispo.No período Phyloxérico, a França abasteceu-se dos vinhos desta região.

O Brasil foi até o ano de 1982 o maior consumidor deste vinho, hoje a Inglaterra lidera como o maior consumidor. Medianamente alcoólico, cerca de 8° a 11.5° e de óptimas propriedades digestivas, pela sua frescura e especiais qualidades, é um vinho muito apreciado, sobretudo na época quente. A fermentação maloláctica transmite-lhe sabor e personalidade inconfundíveis. Os tintos são encorpados, de cor intensa e espuma rosada ou vermelha viva, apresentando-se os brancos de cor citrina ou palha.

A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores socio-económicos, e, por outro, das peculiaridades das castas regionais e das formas de cultivo da vinha.

As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, em formas diversas de condução, ocupam uma área de quase 70 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional. Situada ao Norte de Portugal, é representada pela cor verde do mapa acima.

As Castas Tintas: Vinhão, Brancelho, Espadeiro, Azal Tinto, Borraçal, Rabo de Ovelha Tinto, Pedral Teor Alcoolico Volumétrico Mínimo: 8,0 %Características: Vinhos Tintos - Alegre, ligeiro, de graduação alcoolica baixa, alta acidez fixa, ligeiramente gaseificado.Brancas: Alvarinho, Azal Branco, Loureiro, Trajadura, Pedernã (Arinto) e AvessoVinhos Brancos - delicadeza, cor aberta, citrina ou dourado claro, frescos, levemente acídulos, com "agulha" e aroma afrutado.A região do Vinho Verde é situada na parte mais ao norte de Portugal, sendo delimitada por quatro importantes acidentes geográficos: o Rio Minho, ao norte; Rio Douro, ao Sul; o Oceano Atlântico, a oeste e as formações montanhosas, ao leste. A cidade mais importante da região é Braga.

A explosão demográfica e económica da região, o forte desenvolvimento do comércio de produtos agrícolas, bem como a implantação de novas formas de pagamento fez do vinho uma fonte essencial de receitas.

Embora a sua exportação seja limitada, a história demonstra que os primeiros vinhos portugueses a serem apreciados por toda a Europa foram os dessa região. As regulamentações no que diz respeito à qualidade e o comércio dos vinhos na região de Vinho Verde apareceram no início do século XX, com a lei aprovada em 1908, na qual mencionava a zona de produção Vinho Verde pela primeira vez. Porém apenas em 1926, data em que foi criada a Comissão de Viticultura da Região do Vinho Verde, os limites geográficos da região fora definitivamente estabelecida.

O "vinho verde" é denominado pelo sentido oposto ao "vinho maduro" e obteve o registro internacional da designação em 1973, na OMPI, em Genebra.As uvas da região não constumam ter alto teor de açúcar mas têm alto teor de ácido, que dá vivacidade ao paladar.

O vinho verde não envelhece e deve ser bebido em um ano, devido à sua constituição.Aspectos culturais, tipologias de vinhos, variedades de uvas e tipos de condução do vinhedo, forçaram a divisão da denominação em 9 subregiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção, Paiva e Sousa.

A região é conhecida fundamentalmente pela produção de vinhos brancos, chamados genericamente de Vinhos Verdes, em referência à fase prematura em que as uvas são colhidas e à cor da uva. Estes são caracterizados pela cor amarela palha e verdeal, e pelo seu frescor e aromas frutados e complexos. Os mais cobiçados vinhos verdes brancos são elaborados com 100% de uva Alvarinho. Outros vinhos brancos são elaborados com castas igualmente de origem portuguesa como o Loureiro e o Trajadura. Também existem os vinhos produzidos com Arinto (Pedernã) e Avesso. Nos tintos, menos importantes, encontramos as uvas Vinhão ou Espadeiro, são vinhos de muito corpo, cores intensas e reflexos violeta.Selo de Garantia A comissão de Viticultura da região do Vinho Verde, controla e fiscaliza a qualidade de todos os vinhos produzidos na região, para tanto ela faz uso de selos onde cada garrafa recebe uma numeração. GASTRONOMIA Deve ser tomado sempre com temperatura baixa (6,7ºC). É um vinho refrescante, acídulo, com excelentes propriedades digestivas e diuréticas. É aconselhado o consumo do tinto com refeições à base de carne de porco, bem temperadas e típicos da região, o branco acompanhando peixes e crustáceosSoloA maior parte da região apresenta solos de formação granítica, no entanto existe uma faixa de silúrico que atravessa a região e onde existem formações carboníferas e de lousa. Há também uma zona da região que apresenta solos de xisto. ClimaClima com forte influência atlântica. Os valores de precipitação anual são bastante elevados e as temperaturas apresentam poucas variações ao longo do ano. A humidade atmosférica é elevada devido à pluviosidade e aos ventos marítimos.SoilMost of the region has granite soils. However, it is crossed by a Silurian area, where one finds carboniferous and flagstone formations. There’s also a part of the region that has schist soils. ClimateThis region’s climate is under strong Atlantic influence. Annual precipitation levels are high and temperature variations throughout the year are relatively small. Atmospheric moisture is high due to precipitation and maritime winds.O Vinho Verde é um produto único no mundo, uma mistura de aroma e leveza que o torna numa das mais deliciosas bebidas naturais!Medianamente alcoólico e de óptimas propriedades digestivas, pela sua frescura e especiais qualidades, é um vinho muito apetecido, sobretudo na época quente. A fermentação maloláctica transmite-lhe sabor e personalidade inconfundíveis. Os tintos são encorpados, de cor intensa e espuma rosada ou vermelha viva, apresentando-se os brancos de cor citrina ou palha. A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos, e, por outro, das peculiaridades das castas regionais e das formas de cultivo da vinha.As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, em formas diversas de condução, ocupam uma área de quase 70 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional.TECNOLOGIAO Vinho Verde pode considerar-se, com fundamentada razão, um produto directo e naturalmente derivado do condicionalismo regional e sem artifícios tecnológicos.Daí que a sua tecnologia seja extremamente simples, por se integrar num conjunto estável, que fundamenta a afirmação dele ser o que for a vinha que o produz.Derivado de mostos medianamente ricos em açúcar, mas ricos em ácido, de pH baixo, com suficientes teor de azoto, as fermentações são fáceis e totais. Como defeito pode-se apontar precisamente a facilidade e rapidez com que decorre o trabalho fermentativo, o que provoca brusco aumento de temperatura que, em especial nos vinhos brancos, é preciso dominar para obter o máximo de qualidade.Uma técnica correcta, que pode parecer mesmo simplista a quem esteja desprevenido, limita-se, para além de uma higiene total da adega e do material vinário - e aí reside grande parte do seu requinte - a procurar garantir à flora zimológica regional favorável as melhores condições de trabalho.Não são precisas, nem desejáveis, ou aconselháveis, correcções ácidas ou desacidificações dos mostos.Com a entrada na União Europeia e numa prudente anticipação encarou-se um possível enriquecimento pelo emprego de mosto concentrado e/ou mosto concentrado e rectificado que, no respeito pelo conceito de genuinidade, terá necessariamente de ser de origem regional.A publicação do Decreto-Lei n.º 418/83 veio concretizar essa possibilidade que se considera fundamental para o futuro dos Vinhos Verdes.Mas o grande aperfeiçoamento dos vinhos tem de se fazer na vinha, pela sua judiciosa implantação, pela escolha criteriosa das melhores castas para cada caso concreto que se encare, pelo esmero de cultivo e por uma tecnologia bem compreendida e aplicada.HISTÓRIAFoi no Noroeste, no coração mais povoado de Portugal desde os tempos asturo-leoneses, que a densa população cedo se espalhou pelas leiras de uma terra muito retalhada.A partir do século XII existem já muitas referências à cultura da vinha cujo incremento partiu da iniciativa das corporações religiosas a par da contribuição decisiva da Coroa.A viticultura terá permanecido incipiente até aos séculos XII-XIII, altura em que o vinho entrou definitivamente nos hábitos das populações do Entre-Douro-e-Minho. A própria expansão demográfica e económica, a intensificação da mercantilização da agricultura e a crescente circulação de moeda, fizeram do vinho uma importante e indispensável fonte de rendimento.Embora a sua exportação fosse ainda muito limitada, a história revela-nos, no entanto, que terão sido os «Vinhos Verdes» os primeiros vinhos portugueses conhecidos nos mercados europeus (Inglaterra, Flandres e Alemanha), principalmente os da região de Monção e da Ribeira de Lima.No século XIX, as reformas institucionais, abrindo caminho a uma maior liberdade comercial, a par da revolução dos transportes e comunicações, irão alterar, definitivamente, o quadro da viticultura regional.A orientação para a qualidade e a regulamentação da produção e comércio do «Vinho Verde» surgiriam no início do século XX, tendo a Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 e o Decreto de 1 de Outubro do mesmo ano, demarcado pela primeira vez a «Região dos Vinhos Verdes».Questões de ordem cultural, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas obrigariam à divisão da Região Demarcada em seis sub-regiões: Monção, Lima, Basto, Braga, Amarante e Penafiel.No entanto, o texto da Carta de Lei de 1908 apenas é regulamentado no ano de 1926 através do Decreto n.º 12.866, o qual veio estabelecer o regulamento da produção e comércio do «Vinho Verde», consagrando o estatuto próprio da «Região Demarcada, definindo os seus limites geográficos, caracterizando os seus vinhos, e criando a «Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes» instituída para o pôr em execução. Posteriormente, em 1929, o referido regulamento viria a ser objecto de reajustamento através do Decreto n.º 16.684.Motivo de grande significado à escala mundial, foi a aceitação do relatório de reivindicação da Denominação de Origem «Vinho Verde», apresentado ao OIV - Office International de la Vigne et du Vin -, em Paris (1949), e posteriormente, o reconhecimento do registo internacional desta Denominação de Origem pela OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em Genebra (1973).O reconhecimento da Denominação de Origem veio assim conferir, à luz do direito internacional, a exclusividade do uso da designação «Vinho Verde» a um vinho com características únicas, devidas essencialmente ao meio geográfico, tendo em conta os factores naturais e humanos que estão na sua origem.Em 1959, o Decreto n.º 42.590, de 16 de Outubro, cria o selo de garantia como medida de salvaguarda da origem e qualidade do «Vinho Verde», e o Decreto n.º 43.067, de 12 de julho de 1960, publica o respectivo regulamento.Outro marco de extraordinária importância, foi o reconhecimento de um estatuto próprio para as aguardentes vínicas e bagaceiras produzidas nesta Região Demarcada (Decreto-Lei 39/84 de 2 de Fevereiro), o que viria contribuir para a diversificação de produtos vínicos de qualidade produzidos nesta Região.Como consequência da entrada de Portugal na Comunidade Europeia, é promulgada, em 1985, a Lei-Quadro das Regiões Demarcadas, que determinaria a reformulação da estrutura orgânica da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.Finalmente, em 1992, é aprovado o novo estatuto...LOCALIZAÇÃOA actual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.Ortograficamente, a região apresenta-se como "um vasto anfiteatro que, da orla marítima,se eleva gradualmente para o interior" (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico, fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetração dos ventos marítimos.APOLOGIA DO VINHO VERDEFoi apenas há cerca de 600 anos AC que um médico grego, Hipócrates, o Pai da Medicina, atribuiu ao vinho qualidades medicamentosas, dizendo: "Quando administrado a propósito e na justa medida o vinho será benéfico ao são e ao doente".Do ponto de vista fisiológico e toxicológico importa não confundir vinho com simples solução alcoólica. É que no vinho há constituintes que impedem o álcool de exercer a sua acção nociva no organismo humano, quando ingerido moderadamente.O consumidor actual está cada vez mais preocupado com a composição e qualidade dos alimentos e, muitas vezes, é enganado pelos meios que a sociedade de consumo utiliza.Produtos como aqueles que contêm na sua composição cafeína, açúcar, conservantes, oxidantes, congelantes e por vezes até aditivos altamente cancerígenos, quando ingeridos em quantidades paralelas às do vinho são reconhecidamente muito mais patogénicos, sem as qualidades fisiológicas benéficas inerentes ao vinho que, para além do álcool, tem no seu seio cerca de 600 elementos, alguns deles extraordinariamente necessários à saúde.Qualquer alimento, e até a própria água poderão ser úteis ou nocivos em função da quantidade e circunstâncias em que são ingeridos.O Vinho Verde branco é consumido maioritariamente associado a uma refeição e normalmente acompanhando pratos de peixe ou marisco ou ainda de carnes brancas.Observa-se no entanto, uma tendência recente para o seu uso como aperitivo, dada a sua leveza e frescura, associadas ao baixo teor alcoólico e à típica «agulha» que normalmente o acompanham, que ligam muitíssimo bem com o contexto pré-refeição.Condição indispensável para o Vinho Verde exprimir todo o seu potencial qualitativo, é ser servido sempre a uma temperatura compreendida entre os 8 e os 10 graus centígrados.Podemos concluir que o vinho tem um importante papel na manutenção da saúde humana, desencadeando, quando bebido moderadamente, fenómenos biológicos capazes de protegerem o nosso organismo, impedindo a deterioração dos seus elementos celulares, controlando o seu metabolismo e defendendo-o das transformações patológicas, agressões internas e externas, proporcionando uma maior longevidade e qualidade de vida.CORPUS SANUS VINUS SANUS.CASTASAs castas mais cultivadas são: alvarinho (que só exibe a sua alta qualidade na sub-região de Monção), loureiro (ou lourado), trajadura, azal-branco, avesso, pedernã e batoca entre as brancas, e vinhão, espadeiro, tinto-cão, brancelho, padral e borraçal entre as tintas.

Vinhos verdes, produzem-se excelentes aguardentes, vínicas e bagaceiras.Fialho, o sarcástico e genial escritor alentejano, encontrava no vinho verde " a meiguice dos beijos e o travo inocente das amoras "
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