segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vinho do Porto

O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste.

Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.

A "descoberta" do Vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse.
Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses.
Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens.
A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.

O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool).
Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transformar completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 18 e 22º de álcool).

Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto:
Branco, Ruby e Tawny.
Só o vinho produzido na Região Demarcada do Douro, respeitando normas de produção e envelhecimento rigorosamente controladas, pode utilizar a denominação "Vinho do Porto".
Durante o seu processo de envelhecimento, o vinho é submetido a provas de controle de qualidade, quer analítica quer sensorial, efectuadas pelos Laboratórios e Câmara de Provadores do Instituto do Vinho do Porto, um dos organismos públicos mais antigos e prestigiados de Portugal.
Esta entidade tem como principal missão o controlo oficial e a defesa do prestígio do Vinho do Porto bem como a sua promoção a nível mundial.
Apenas os vinhos que cumprem os exigentes critérios de qualidade estabelecidos têm o direito de usar o selo de garantia emitido pelo Instituto do Vinho do Porto.
Vinhos do Porto Brancos
Como o nome indica, são vinhos elaborados exclusivamente a partir de uvas brancas.
Na sua produção predominam as castas "Malvasia Fina", "Donzelinho", "Gouveio", "Codega" e "Rabigato".
Os Vinhos do Porto brancos apresentam uma doçura variável, desde os muito doces chamados "Lágrima", passando pelos "Doces", "Meios Secos", "Secos" até aos "Extra Secos.
O seu teor alcoólico varia normalmente entre os 19% vol. e os 22% vol.
Existe uma categoria especial designada "Leve Seco" que, além de ser bastante seco, apresenta uma graduação alcoólica de 16,5%.
Vinhos do Porto Tintos
Na família dos Vinhos do Porto tintos existem dois grandes grupos:
Os vinhos Sem Data de Colheita (Ruby, Tawny, 10 anos, 20 anos, 30 anos, e Mais de 40 anos) e os vinhos Com Data de Colheita (Vintage, LBVe Colheita).
Na sua composição intervêm diversas variedades de uvas, destacando-se a "Touriga Nacional", a "Tinta Amarela", a "Tinta Barroca", a "Tinta Roriz", a "Touriga Francesa", e o "Tinto Cão".
Vinhos do Porto sem Data de Colheita
Tratando-se de vinhos de lote, a sua originalidade reside, precisamente, na delicadeza das suas lotações. Não são vinhos simples; são uma obra de arte em cuja preparação chega a utilizar-se uma quinzena de vinhos de tipos e colheitas diferentes.
O seu "bouquet" e harmonia são adquiridos mediante uma oxidação controlada durante a permanência em madeira.
Nos primeiros anos, os vinhos são submetidos a várias trasfegas, cuja intensidade e número variam consoante as técnicas e estilos enológicos utilizados pelas empresas, determinando-se assim a sua evolução posterior.
Depois de engarrafado, o Vinho do Porto sem data de colheita está pronto para ser apreciado, uma vez que as suas características não se alteram significativamente durante a sua permanência em garrafa.
Ruby
É um vinho de lote, cuja cor vermelha faz lembrar as pedras preciosas com o mesmo nome. É um Vinho do Porto jovem, tinto, encorpado e frutado, obtido por lotação de vinhos de diversas colheitas.
Vintage Character
Resulta de lotações de Vinhos do Porto jovens de qualidade superior, com uma média de idades entre os três e os quatro anos. Com uma estrutura complexa, caracteriza-se pelo seu corpo e frutado intenso.
Tawny
Em inglês a palavra "tawny" significa alourado. O Tawny obtém-se a partir de lotações que envelhecem em cascos de carvalho. O seu processo de envelhecimento é mais acelerado do que o do Ruby. Devido à oxidação, a sua cor vai adquirindo, pouco a pouco, matizes alaranjadas, próximas do alourado. Com uma idade média de 3 anos são elegantes e delicados.
Tawny com indicação de idade
Os tawnies de "10 anos", "20 anos", "30 anos" e "Mais de 40 anos" constituem lotações de vinhos de diferentes colheitas, envelhecidos em madeira, cuja idade média é a indicada no rótulo. De cor alourada pelo prolongado envelhecimento em madeira, as principais características de um Tawny com indicação de idade são a complexidade de aromas, a frescura, a persistência aromática e o refinamento.
Vinhos do Porto com Data de Colheita
Neste grupo distinguem-se os Vinhos do Porto que são envelhecidos em madeira dos que, após um estágio relativamente curto em casco, prosseguem o envelhecimento em garrafa.
Vintage
O Vintage é uma preciosidade. Depois de permanecer dois anos em contacto com a madeira, prossegue o seu lento envelhecimento em garrafa ao abrigo do ar e da luz.
Pouco a pouco, o vinho melhora consideravelmente as suas características, desenvolvendo o seu "bouquet".
O rótulo, além de indicar a data de colheita, tem que referir o ano do engarrafamento. Nesta categoria incluem-se os chamados "Vintage de Quinta'" obtidos a partir de uvas provenientes apenas da quinta que lhe dá o nome.
Tratando-se de vinhos que podem ser consumidos nos anos seguintes ao engarrafamento, devem, no entanto, prosseguir o envelhecimento em garrafa. Com o tempo, o vinho apresenta um depósito. É por isto que deve ser decantado antes de ser servido. No início do seu envelhecimento em garrafa, a cor retinta é intensa e os aromas são complexos, muito frutados e florais. No sabor, combina características taninosas, adstringentes, com uma invulgar estrutura e persistência. O vinho vai-se alterando em termos de cor, acentuando toda a sua harmonia e complexidade à medida que vai envelhece.
LBV (Late Bottled Vintage)
Este vinho, de grande qualidade, provém unicamente do ano indicado na garrafa. Antes de ser engarrafado, o LBV permanece em madeira 4 a 6 anos, tempo de maturação que lhe confere uma maior evolução de cor relativamente ao Vintage. São vinhos de intensa coloração, taninosos, de carácter jovem que no seu "bouquet" denotam uma componente ligeiramente oxidativa que provém do seu envelhecimento inicial em madeira.
Colheita
Vinho do Porto que provém de uma só colheita, indicada obrigatoriamente no rótulo. São vinhos que envelhecem em madeira e apenas são engarrafados quando se pretende colocá-los no mercado. Passam por um estágio mínimo de 7 anos, o que lhes confere uma cor alourada, um sabor suave, delicado, profundo e complexo.
Vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido na Região Demarcada do Douro, sob condições peculiares derivadas de factores naturais e de factores humanos.
O processo de fabrico, baseado na tradição, inclui a paragem da fermentação do mosto pela adição de aguardente vínica (benefício ou aguardentação), a lotação de vinhos e o envelhecimento.

O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto.

A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro).
Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção.
Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.

Em termos de doçura, o vinho do porto pode ser muito doce, doce, meio-seco, ou extra seco.
A doçura do vinho constitui uma opção de fabrico, condicionada pelo momento de interrupção da fermentação.

Os Vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias consoante o tipo de envelhecimento.

Estilo Ruby
São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens.
Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage.
Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.

Estilo Tawny
Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis.
São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro.
Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas características se acentuam.
As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita.
São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos.
Aconselham-se os vinhos das categorias Tawny com Indicação de Idade e Colheita.

Branco
O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos, nomeadamente associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura, que resultam do modo como é conduzida a sua elaboração.
Aos vinhos tradicionais, juntaram-se os vinhos de aroma floral e complexo com um teor alcoólico mínimo de 16,5% (Vinho do Porto Branco Leve Seco) capazes de responder à procura de vinhos menos ricos em álcool.

A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro).
Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção.
Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.
Em termos de doçura, o vinho do porto pode ser muito doce, doce, meio-seco, ou extra seco. A doçura do vinho constitui uma opção de fabrico, condicionada pelo momento de interrupção da fermentação. Os Vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias consoante o tipo de envelhecimento.

Estilo Ruby São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens.
Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage.
Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.

Estilo Tawny Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro.
Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas características se acentuam.

Vinhos do Porto que comprei:
Ferreira Ruby

Dom Jose Ruby(Comprei no macro em junho por R$ 37,75)




Taylor's

sábado, 20 de junho de 2009

Hoje comecei um outro blog, quero colocar minha experiência com vinhos e outras bebidas.